domingo, 13 de maio de 2007

Difícil o exercício de amar, de entregar-se, de confiar
Difícil recolher os pedaços quando nada dá certo...
Difícil recomeçar
Como dizia o poeta, morremos quando deixamos de amar...
É verdade. Mais acho mais ainda que morremos quando não sabemos verdadeiramente o que é o amor, e, como amar.
Quando no lugar do que se diz ser amor existe o desejo egoísta de prender, de retirar, de cobrar,
de cercar, de abusar, estabelece-se uma relação muito mais danosa, muito mais mortífera.
Difícil enxergar com lucidez, quando se está submerso em águas profundas. Difícil vir a tona e respirar.
Mais um homem, o apóstolo Paulo, que num momento de dificuldade inspirado em sua grandiosa relação com o Autor da Vida certa vez disse: "...Quando sou fraco é que sou forte..."
Quando admitimos quem somos, de onde viemos e que dependemos do grandioso, único e soberano Deus, somos cercados de sua força, da sua graça e Ele nos ajuda a recolher os pedacinhos. Ele nos cerca de pessoas maravilhosas que mostram o qto somos importante. Li certa vez que Deus recolhe todas as nossas lágrimas e as põe em um odre como memorial. É bem certo o quão difícil é Amar. Mais antes de lembrar o quão é difícil pra mim, tento lembrar o quão foi difícil pra Ele. E, ainda lembrar que a força dela manifesta-se na minha fraqueza.
Se é difícil recomeçar com ele, difícil pela minha humanidade. Imagine sem Ele?
Ele é a mão que me traz a tona pra respirar quando estou em águas profundas.


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